quarta-feira, 22 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O ladrão de sorrisos


  Como é que pode as pessoas ficarem sem rir? Parece que todo mundo está triste, sem achar graça de nada. É preciso investigar esse mistério. Pode ser perigoso, mas devolver o sorriso às pessoas vale qualquer risco!


RESENHA DETALHADA  (http://www.atica.com.br/resenhas)
  Livro do jornalista e escritor Marcelo Duarte, O Ladrão de Sorrisos, mostra que mesmo envolvidos em grandes dificuldades não podemos transferi-las a quem quer que seja. No enredo do livro estão a menina Bia, cuja turma da escola foi ao circo, em uma excursão, assistir a um espetáculo que desencadeou um estranho fenômeno: meninos e meninas que haviam participado do evento perderam algo que lhes era muito caro, o bom humor. Bia e alguns colegas não puderam ir ao passeio e, por isso, não foram contaminadas por aquela verdadeira "epidemia" de tristeza e caras amarradas.

Os três descontaminados - Bia, Isadora e Vítor - ficam muito intrigados e, mesmo correndo perigo, resolvem investigar a fundo o que acontecera com seus coleguinhas, afinal de contas poucas coisas são mais desagradáveis do que conviver com pessoas mal-humoradas, não é mesmo? Enquanto os nossos "detetives" se esforçam para descobrir o que ou quem roubou o sorriso e a alegria de tanta gente, o leitor vai conhecendo a vida e as dificuldades dos personagens principais do livro.

O Ladrão de Sorrisos faz parte da série Vaga-Lume Júnior, "irmã mais nova" da vitoriosa série Vaga-Lume, que virou sinônimo de boa literatura juvenil. A marca registrada da nova série é muita fantasia e imaginação em meio a situações concretas da realidade de quem ainda está saindo da leitura sistemática de textos infantis - as crianças de terceira e quarta séries. A série Vaga-Lume Júnior é certamente a melhor opção para se começar bem no caminho da literatura juvenil.

Marcelo Duarte é paulista, jornalista respeitado e autor de dois outros títulos pela série Vaga-Lume: Jogo Sujo e Deu a louca no tempo.

O Ladrão de Sorrisos

Marcelo Duarte

102 páginas


O que é que eu posso fazer?

Naquela noite, o ônibus em que Thiago está é assaltado por dois jovens. Um deles é morto por um policial à paisana que estava entre os passageiros e o outro é preso. Após presenciar tanta violência, Thiago passa a se questionar sobre o que poderia ser feito para que outros meninos não tivessem o mesmo destino dos dois assaltantes.

Nó na garganta


Conta a estória de Tânia, que morava com o pai, seu José, e a mãe dona Cida, no interior em condições muito precárias, e mudam-se para o litoral de Caraguatatuba. No litoral os pais passam a trabalhar como caseiros na propriedade de uma senhora branca, abastada , exigente e autoritária. É nesse novo espaço que se desenrola a estória. Tânia por ser negra é discriminada na escola, lá encontra um amigo o Pedrinho, a única criança quer a aceita. Há os personagens ricos , donos das casas de praia, todos brancos.Dona Matilde, seu Carlos, seu Nogueira, dona Marcia e os filhos. Os demais são pobres: jardineiros, caseiros das casas dos veranistas. entre os pobres os únicos pretos são os pais de Tânia.

Flor de maio

É a história de uma borboleta que nasceu com um pedaço a menos em uma de suas asas devido à ação dos inseticidas e, por isso, não consegue voar. Para ajudá-la, surgem uma esperta formiga e uma cigarra tocadora de violão. As três, juntas, enfrentam grandes perigos, mas a alegria e a esperança nunca as abandonam, e o surgimento de uma amizade verdadeira entre elas dá a força necessária para seguirem em frente.

Era uma vez Dom Quixote

    Há quatrocentos anos, quando Miguel de Cervantes criou Dom Quixote de La Mancha, certamente não poderia imaginar que tanto ele quanto seu personagem atravessariam séculos encantando leitores e mais leitores.
   A história apresenta-nos um ingênuo senhor rural que adorava ler livros de cavalaria e acreditava, de verdade, nas aventuras escritas. Assim, decide tornar-se um cavaleiro andante e passa a viver como se estivesse na Idade Média. Para ele, cavaleiros armados, damas em apuros, gigantes, monstros e moinhos de vento - frutos de sua imaginação - eram seres vivos.
   Esse clássico do escritor espanhol, com excelente adaptação de Agustín Sánchez Aguilar e tradução de Marina Colasanti, Era uma Vez Dom Quixote, permite ao jovem leitor viajar pelo mundo da fantasia com o aventureiro cavaleiro, seu fiel escudeiro Sancho Pança, seu cavalo Rocinante e sua amada, a princesa Dulcinéia.

O diário de Biloca


Acompanhando o cotidiano de Biloca, seus problemas, seus sonhos e assuntos mais secretos, o leitor vai se encantando com essa menina de 13 anos, cuja vida é muito parecida com a da maioria dos jovens de sua idade.

O diário do outro


Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e aguentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril

Cara ou coroa?

Vinte e oito histórias curtas que falam de fatos do cotidiano. De crianças espertas e adultos meio atrapalhados. O prazer de ler, se emocionar e rir de episódios que acontecem na vida de cada um nós. 
Autor: FERNANDO SABINO         Editora: Ática

A VELHA CONTABANDISTA

    Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
    Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
    - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
    A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
     - É areia!
     Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
     Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
    Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
    - Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
    - Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
    - Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
    - O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.
    - Juro - respondeu o fiscal.
    - É lambreta.
   

                                                                Stanislaw Ponte Preta

A BOLA

   O pai deu uma bola de presente ao filho. Lembrando o prazer que sentira ao ganhar a sua primeira bola do pai. Uma número 5 sem tento oficial de couro. Agora não era mais de couro, era de plástico. Mas era uma bola.
    O garoto agradeceu, desembrulhou a bola e disse “Legal!”. Ou o que os garotos dizem hoje em dia quando gostam do presente ou não querem magoar o velho. Depois começou a girar a bola, à procura de alguma coisa.
    - Como é que liga? – perguntou. - Como, como é que liga? Não se liga. O garoto procurou dentro do papel de embrulho. - Não tem manual de instrução? O pai começou a desanimar e a pensar que os tempos são outros. Que os tempos são decididamente outros. - Não precisa manual de instrução.
    - O que ela faz?
    - Ela não faz nada. Você é que faz coisas com ela.
    - O quê? - Controla, chuta... - Ah, então é uma bola.
    - Claro que é uma bola.
    - Uma bola, bola. Uma bola mesmo.
    - Você pensou que fosse o quê?
    - Nada, não. O garoto agradeceu, disse “Legal”, de novo, e dali a pouco o pai o encontrou na frente da tevê, com a bola nova do lado, manejando os controles de um videogame. Algo chamado Monster Ball, em que times de monstrinhos disputavam a posse de uma bola em forma de blip eletrônico na tela ao mesmo tempo que tentavam se destruir mutuamente. O garoto era bom no jogo. Tinha coordenação e raciocínio rápido. Estava ganhando da máquina.
     O pai pegou a bola nova e ensaiou algumas embaixadas. Conseguiu equilibrar a bola no peito do pé, como antigamente, e chamou o garoto. - Filho, olha. O garoto disse “Legal”, mas não desviou os olhos da tela. O pai segurou a bola com as mãos e a cheirou, tentando recapturar mentalmente o cheiro do couro. A bola cheirava a nada. Talvez um manual de instrução fosse uma boa idéia, pensou. Mas em inglês para a garotada se interessar.

Luís Fernando Veríssimo

sábado, 4 de setembro de 2010

MAFALDA

ELES TAMBÉM LEEM




EU GOSTO DE LER...

Em casa, no chão; no ônibus, no trem, no quarto , na sala, no quintal debaixo de um solzinho...

Qual é o melhor lugar para ler?

Deitado, de barriga pra baixo; sentado, encostado no sofá... em pé (que esquisito!!!)

Como você gosta de ler?

LENDO NA ESCOLA

NA NOSSA ESTANTE TEM...


Alex e Fernando tentam desvendar a identidade de um hacker e sua relação com o sumiço de Míriam. Alex estava fazendo uma homepage sobre sua namorada Míriam, desaparecida misteriosamente durante um passeio de barco. Mas o rapaz recebe um e-mail sinistro, que deleta todas as lembranças de Míriam. Inconformado, parte para investigar, com a ajuda de seu amigo Fernando, a origem e o remetente daquele e-mail, tentando desvendar o sumiço da namorada. Teria ela morrido naquele temporal?



   Em uma certa primavera, o autor Tadeu Pereira envereda pelo universo de garotos de uma cidadezinha onde a vida pacata cede lugar aos mais variados acontecimentos, envolvendo personagens bizarras, moças apaixonantes, jogadores de futebol queridos, escola em dificuldades financeiras, desejos contidos e incontidos...
   Unindo um ritmo ágil a uma boa dose de diálogos bem-humorados, a obra vai fazendo do jovem leitor um espectador das brincadeiras e preocupações de dois amigos inseparáveis - Beto e Edu.
   Num primeiro momento, esses meninos parecem pensar em apenas um assunto: meninas, claro! Afinal, estão adolescendo e seus hormônios estão em ebulição.
   No entanto, essa primeira impressão vai se modificando: Beto e Edu tem, sim, muitos outros interesses, e a escola também está entre eles. Por isso, mobilizam-se quando a vêem prestes a ser fechada, devido a impostos atrasados. Também se sensibilizam com uma colega grávida, abandonada pelo namorado e pela família. E se entristecem com a morte de um amigo querido... Mas não por muito tempo, só até a próxima piada.

 





Na fazenda do padrinho de Henrique e Eduardo havia uma ilha nas proximidades ,por ocasião de umas férias justamente em fins de novembro Henrique e Eduardo vinham passar as férias em Taubaté na fazenda .
Logo nos primeiros dias percorreram sozinhos grande parte da fazenda,subiam e desciam morros. Uma tarde os meninos ficaram no alto do morro olhando a ilha perdida,e Henrique teve a idéia de fazer uma excursão na ilha ,e sem falar a ninguém deu um jeito de arrumar uma canoa e suprimentos para comerem enquanto tivessem por lá.
   Os meninos estavam tão contentes que mal podiam acreditar que afinal iriam a ilha.
   Foi com verdadeira emoção que os dois meninos pusseram o pé em terra firme ,estavam afinal na ilha.
   Tudo fora tão fácil ,pensou Eduardo,e que bom que Henrique era tão bom remador,que dia divertido iriam passar ali ,trataram logo de amarrrar a canoa na margem do rio e foram para sua expedição.
   O sol estava alto e logo seria noite os meninos foram andando que não perceberam que se distanciavam da canoa e da margem do rio ,logo mais tiveram vontade de voltar mais estavam perdidos e muito longe das margens do rio . O que será que acontece depois?




Ana mora em São Paulo, gosta de ler, de ir ao cinema e de estar à beira-mar. Pedro é de Belo Horizonte, gosta de futebol, escreve poesias e ama as montanhas.Durante um ano eles trocam cartas. E também livros, poesias, ternura. A relação desses dois adolescentes vai se estreitando e a vontade de se conhecerem pessoalmente cresce. Como será o encontro de Ana e Pedro?




Valeu é obrigado.
Insano é bom.
Irado é ótimo.
Bombeta é boné.
Bute é tênis
Berma é bermuda.
Se liga é presta atenção.
Ta rolando é a ação.
Mano é garoto.
Veio é amigo.
Brother é muito amigo.
Mina é garota.
Mina letal é uma garota perigosa.
Bói é garoto arrumadinho.
Grana é dinheiro.
Galera é turma.
Session é treino.
Remar é impulsionar o skate com o pé.
Quer decifrar esse código da galera urbana? Então, reme na perigosa história de amor, amizade e sucesso de Bagdá, o Skatista , mais uma aventura radical de Toni Brandão.
Na história Bagdá está evoluindo no skate de forma meteórica. Após ganhar um campeonato, é entrevistado por uma repórter chamada Lisa. A entrevista acontece logo no inicio da trama e revela a falta de conhecimento que a mídia não especializada tem o sobre o Skate. Pois vê o esporte como “radical” e não um estilo de vida, como ele realmente é. Bagdá tem um caso com a repórter, arruma patrocínios e daí em diante, só lendo o livro. É bem clara a referência a Romeu e Julieta e também Othelo (do escritor inglês Shakespeare)





































A MORTE DA TARTARUGA

Millôr Fernandes


    O menininho foi ao quintal e voltou chorando: a tartaruga tinha morrido. A mãe foi ao quintal com ele, mexeu na tartaruga com um pau (tinha nojo daquele bicho) e constatou que a tartaruga tinha morrido mesmo. Diante da confirmação da mãe, o garoto pôs-se a chorar ainda com mais força. A mãe a princípio ficou penalizada, mas logo começou a ficar aborrecida com o choro do menino. “Cuidado, senão você acorda o seu pai”. Mas o menino não se conformava. Pegou a tartaruga no colo e pôs-se a acariciar-lhe o casco duro. A mãe disse que comprava outra, mas ele respondeu que não queria, queria aquela, viva! A mãe lhe prometeu um carrinho, um velocípede, lhe prometeu uma surra, mas o pobre menino parecia estar mesmo profundamente abalado com a morte do seu animalzinho de estimação.
     Afinal, com tanto choro, o pai acordou lá dentro, e veio, estremunhado, ver de que se tratava. O menino mostrou-lhe a tartaruga morta. A mãe disse: - “Está aí assim há meia hora, chorando que nem maluco. Não sei mais o que faço. Já lhe prometi tudo mas ele continua berrando desse jeito”. O pai examinou a situação e propôs: - “Olha, Henriquinho. Se a tartaruga está morta não adianta mesmo você chorar. Deixa ela aí e vem cá com o pai”. O garoto depôs cuidadosamente a tartaruga junto do tanque e seguiu o pai, pela mão. O pai sentou-se na poltrona, botou o garoto no colo e disse: - “Eu sei que você sente muito a morte da tartaruguinha. Eu também gostava muito dela. Mas nós vamos fazer pra ela um grande funeral”. (Empregou de propósito a palavra difícil). O menininho parou imediatamente de chorar. “Que é funeral?” O pai lhe explicou que era um enterro. “Olha, nós vamos à rua, compramos uma caixa bem bonita, bastante balas, bombons, doces e voltamos para casa. Depois botamos a tartaruga na caixa em cima da mesa da cozinha e rodeamos de velinhas de aniversário. Aí convidamos os meninos da vizinhança, acendemos as velinhas, cantamos o “Happy-Birth-Day-To-You” pra tartaruguinha morta e você assopra as velas. Depois pegamos a caixa, abrimos um buraco no fundo do quintal, enterramos a tartaruguinha e botamos uma pedra em cima com o nome dela e o dia em que ela morreu. Isso é que é funeral! Vamos fazer isso?” O garotinho estava com outra cara. “Vamos, papai, vamos! A tartaruguinha vai ficar contente lá no céu, não vai? Olha, eu vou apanhar ela”. Saiu correndo. Enquanto o pai se vestia, ouviu um grito no quintal. “Papai, papai, vem cá, ela está viva!” O pai correu pro quintal e constatou que era verdade. A tartaruga estava andando de novo, normalmente. “Que bom, hein?” - disse. - “Ela está viva! Não vamos ter que fazer o funeral!” “Vamos sim, papai” - disse o menino ansioso, pegando uma pedra bem grande. - “Eu mato ela”.



MORAL: O IMPORTANTE NÃO É A MORTE, É O QUE ELA NOS TIRA.



(Millôr Fernandes, "Fábulas Fabulosas")